18 de março de 2019
Após décadas cedido ao Botafogo e uma péssima gestão que levou o estádio a um estado de abandono, o Caio Martins em Icaraí, dará lugar a um “piscinão” antienchentes e um parque público com quadras de futebol, vôlei, basquete, tênis e academias de ginástica Foi concluído o projeto básico que prevê a realização de obras de macrodrenagem para evitar os alagamentos constantes nas ruas próximas ao Caio Martins. O objetivo é a criação de um "piscinão" para acabar com os problemas de alagamento que ocorrem durante os períodos de chuva intensa no entorno do estádio Caio Martins, em Icaraí, Zona Sul da cidade, e nas adjacências. A estimativa é que sejam construídos ao todo seis quilômetros de rede. Todo o volume de água coletado pelas novas redes será depositado no piscinão, um grande reservatório subterrâneo, que será construído no terreno onde hoje se encontra o campo abandonado do Estádio Caio Martins. Com área de 130m x 120m e capacidade para 80 milhões de litros de água, o reservatório vai ocupar cerca de dois terços do espaço do campo, incluindo a parte das arquibancadas junto à Rua Presidente Backer, que precisarão ser demolidas. O projeto prevê ainda um parque público no local, com quadras de futebol, vôlei, basquete, tênis e academias de ginástica. Para operar o sistema, três bombas de sucção serão responsáveis por transferir o volume de água para o reservatório, que terá a função de armazenar e liberar, de maneira controlada, o fluxo da água para o Rio Icaraí, evitando a ocorrência de enchentes e alagamentos. A expectativa é que, além da área que receberá as obras, o trabalho também beneficie as regiões adjacentes, como parte dos bairros Viçoso Jardim, Cubango, Santa Rosa e Pé Pequeno, que abrigam outras bacias. A elaboração do projeto básico levou seis meses e considerou a preservação das estruturas dos imóveis de toda a região, que não sofrerão intervenções durante os trabalhos. A licitação para contratar a empresa que executará a obra será lançada ainda no primeiro semestre deste ano. — Nos últimos anos, implantamos redes de drenagem, macrodrenagem e infraestrutura onde não existiam, em mais de 750 ruas, especialmente na Região Oceânica, onde as pessoas sofriam com lama e enchentes. Agora é hora de avançar e ampliar os sistemas de drenagem de nossa cidade, como estamos fazendo em Charitas, Engenhoca e Barreto. Aposentamos a patrol (maquinário de combate aos alagamentos) na Região Oceânica e agora vamos virar essa página das enchentes na avenida Roberto Silveira e no Largo do Marrão — diz o prefeito Rodrigo Neves.